Thursday, August 24, 2006

Superman e o Gênesis

 analise de monica burich sobre brandon routh e superman returns
No filme Superman Returns, o aqui-inimigo do homem de aço deseja construir um “mundo novo,” tal qual Gênesis.
Gênesis é o nome da nave que o último filho de Krypton resgata (onde estava sua amada Lois Lane), marcando o seu retorno ao planeta terra.
Por uma estranha coincidência “Returns” é o primeiro filme a usar câmeras Panavision chamadas “Gênesis HD”, desenvolvidas entre a Panavision e Sony, conjuntamente.
A palavra Gênese significa origem, nascimento, criação e princípio.
Nome do primeiro livro da Bíblia, onde são marcados os acontecimentos da criação do mundo. Possui cinqüenta capítulos, que ao ser reduzido temos: 50 → 5+0 = 5.
E foi exatamente 5 anos que Superman se ausenta da terra.
No Gênesis além de encontrarmos a história da criação da terra, temos o relato da queda do homem. Coincidentemente semelhante com o tema do filme “Superman Returns”, em ambos os casos percebemos o mal como uma desordem da faculdade do conhecimento. No mito da queda de Adão, é demonstrado que o mal não é apenas o ato, é a decisão para o mal.Santo Tomás de Aquino (1225-1274) tentou explicar isso em sua obra filosófica, alegando que o mal é a corrupção do bem, o mal é sempre uma ausência, ele não tem natureza em si, não tem essência (assim como a escuridão é a ausência de luz). Em Superman Returns, nos deparamos com o personagem Lex Luthor, que perdeu essa faculdade do bem.
Essa simbologia do mito de Adão no Gênesis permite que façamos interligações em diferentes níveis, pois a maioria das narrativas sagradas são atemporais e estão carregadas de mensagens para serem lidas além das letras, além do que está escrito. Não temos como contestar sua importância, mesmo para aqueles que consideram apenas um arquétipo.
Ainda no livro do Gênesis, Adão teve um sono profundo, ao passo que Superman entrou em coma. Segundo a Gênese, enquanto Adão dormia, foi retirado-lhe um flanco. Enquanto Superman estava no coma profundo, também sofreu uma incisão para ser retirado fragmentos de kryptonita.
O filme retrata a existência de uma tecnologia alienígena extremamente avançada, que é responsável por um processo evolutivo a partir de uma única fonte (um cristal). Esse processo evolutivo acontece através das alterações mutacionais do contato desse cristal e a água. Como a ciência atribui ao meio ambiente a importância da evolução do nosso planeta. O ponto em comum é a evolução vinda de uma transformação, mudanças e metamorfoses sucessivas que levam de um estado para outro. A terra emergindo entre águas...
Assim como o livro do Gênesis, o filme aborda esses dois pontos: a evolução física e a moral.
Para concluir, o último ponto, podemos ler no texto original Hebreu, chamando Deus de “Elohim”. Em Hebraico Elohim é uma palavra plural. Em diversas culturas semíticas as Letras “El” ou “Eloh” são dadas a nomes de Deus e seus mensageiros. E ao analisarmos o nome do Superman, encontramos a mesma terminação: Kal-El.
De maneira nenhuma quero colocar que entre 1933 (quando surgiram as primeiras imagens do Superman) e 1938 (quando saiu sua primeira revista), tinha se esses conhecimentos e isso foi colocado propositalmente. Mas seremos todos instrumentos inconscientes? O quanto cabe a cada um transmitir mensagens, mesmo de forma indireta?
Com esses dados convido você a analisar o sentido místico do superherói mais famoso do mundo. A palavra místico, Etimologicamente significa o que é transmitido em silêncio, assim como mito (do latim mythus no sentido de símbolo) segredo, relato silencioso, o que escapa a palavra. E que nesse silêncio internos, venhamos vivificar e despertar a nossa sabedoria e buscar o caminho da verdade.

(texto devidamente registrado e protegido por direitos autorais. Caso queira repassar essa mensagem não altere seu conteúdo e nem deixe de citar minha autoria).

Horóscopo Diário:
http://horoscopomonicaburich.blogspot.com/

Site somos todos um
http://somostodosum.ig.com.br/b.asp?i=7418

http://monicaburich.livejournal.com/

Meu Profile no orkut:
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=16798560619041429811
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=13088361494956343730

Sunday, August 06, 2006

Superman e Atlas – Os que carregam o peso do mundo

 analise de monica burich sobre brandon routh e superman returns
Superman descobre o risco que o continente americano sofre, tentando impedir sua destruição.
Vemos o homem de aço evitar explosões de gás com seu Super-sopro, derreter uma imensa quantidade de estilhaços de vidros de milhares de janelas com sua visão de calor, entre seus muitos salvamentos.
Para representar o peso de sua responsabilidade, o último filho de Krypton é mostrado carregando o imenso globo que fica no topo do jornal Planeta Diário (considerado no filme como o maior jornal do planeta), semelhante a pose do mítico Atlas.
Atlas na mitologia era um Titã, um ser colossal extremamente forte que foi incumbido por Zeus, deus dos deuses a sustentar o mundo sobre os ombros, tornando-o mais leve e mais fácil de ser suportado, tanto para os homens quanto para os deuses.
A partir do século XVI Atlas virou sinônimo de sacrifício. Sua lendária fama foi difundida rapidamente após Mercator, um renomado cartógrafo, colocar na capa de seu livro de cartas geográficas o desenho de Atlas sustentando o mundo. Com o passar do tempo esses livros ficaram conhecidos como “Atlas Geográfico”.
No entanto, alguns autores alegam que foi a abóbada celeste que Atlas sustentou, mantendo o céu separado da terra (sendo aquele que separa o mundo da bem-aventurança, o paraíso, o Olimpo, o mundo das alegrias do espírito do mundo daqueles que são escravos da matéria) mas, para facilitar sua representação foi desenhado segurando o globo terrestre.
Atlas passou a fazer parte até do vocabulário da medicina, a primeira vértebra da coluna serviçal recebe seu nome, pois sustenta todo o peso da cabeça.
Atualmente pessoas que carregam enormes responsabilidades são consideradas portadoras do “Complexo de Atlas”, seja porque sustentam pesos físicos ou emocionais.

Voltando a mitologia, não podemos esquecer que esse fardo de Atlas foi um suplício quase eterno. Sua grande força tornou-o muito diferente dos demais e por causa dessa diferença ele teve que pagar um preço muito caro.
Os deuses perceberam que Atlas cumpria sua missão sem reclamar e aliviaram-lhe esse fardo, nomeando-o como guardião dos Pilares de Hércules, pilares sob os quais foram colocados os pesos que estavam em suas costas.

A analogia feita pelo filme “Superman Returns” foi muito adequada ao representar o homem de aço carregando o Globo – Arquétipo do Planeta – em seus ombros, como uma metáfora a Atlas, e tal qual o herói mitológico, Superman carrega o peso da dor das pessoas em silêncio, escutando as súplicas de toda humanidade marcadas por violência todos os dias:
“Superman – “What did you hear? (O que você escuta?)
Lois Lane – Nothing (nada)
Superman - I hear everything… you wrote that the world doesn’t need a savior, but everyday I hear people calling for one…. I ´m sorry, I left you Lois… I will take you back Know…”
(Eu escuto tudo...Você escreveu que o mundo não precisa de um salvador... Mas todos os dias eu ouço as pessoas clamando por um....)”
Vemos esse diálogo entre Superman e Lois Lane, no qual ele tenta mostrar os efeitos devastadores que um ato brutal causa na alma das pessoas, emoldurado por um cenário cósmico. Uma das diversas mensagens passadas por Singer.

Superman faz desse pesado fardo um prodigioso exemplo de dignidade, ao vermos sua angustia ao tentar mostrar que a crueldade não é o caminho. Sempre que um ser humano mata outro, algo morre dentro dele. Quem tiver olhos para ver que veja a perturbante reflexão moral ao qual o filme nos impele.

Superman e seus personagens e imagens são de propriedade da Warner e DC Comics.
(texto devidamente registrado e protegido por direitos autorais. Caso queira repassar essa mensagem não altere seu conteúdo e nem deixe de citar minha autoria)

Saturday, August 05, 2006

Eis a questão: Real ou disfarce?

 analise de monica burich sobre brandon routh e superman returns
Voltando a falar sobre o tema “Superman”
Clark é o disfarce? Ou o Super? Ou ambos fazem parte de uma mesma personalidade?Nos filmes do Superman, na minha opinião, fica bem claro que o Clark (Clark Joseph Kent - alguns quadrinhos colocam Jeromi ao invés de Joseph) é a identidade secreta, um disfarce do “Super” (Kal-el), que era a sua personalidade verdadeira.Sua roupa também não foge o padrão da tonalidade da roupa de super-herói: terno azul e gravata vermelha.No filme “ Kill Bill 2”Bill (David Carradine) faz a seguinte observação:"o Super-Homem não se transformou em Super-Homem, ele já nasceu assim. Seu alter ego é Clark Kent. O que Clark veste, os óculos e as roupas de trabalho, aquele é o seu uniforme, é o que o Super-Homem usa para misturar-se conosco. Clark Kent é como Superman nos vê. O diálogo redigido pelo diretor Quentin Tarantino foi inspirado por uma tese escrita por Jules Feiffer em seu livro "The Great Comic Book Heroes"(1965). Super-Homem mantinha uma identidade pública como Clark Kent, um "tímido e recatado" repórter de jornal, o estereótipo de um homem fraco, quase um covarde escondido atrás de óculos, apaixonado mas incapaz de tomar uma atitude ativa em relação a Lois Lane, a mulher dos seus sonhos.Feiffer escreveu a primeira história crítica dos quadrinhos de super-heróis do final dos anos 30 e começo dos 40. Segue a excelente observação de Feiffer, um dos maiores cartunistas Americanos ( assistente de Will Eisner): “não era Clark Kent quem usava o uniforme de Super-Homem, e sim o super-herói quem se fantasiava sob os trajes de um jornalista tímido e medroso. Quanto à suposta visão crítica que o Superman teria sobre a raça humana, duvido sinceramente que esse baluarte da América fosse capaz de ter um olhar tão cínico a nosso respeito, por mais verdadeiro que possa ser.”Ele se mostra fraco, inseguro, aparentando quase um covarde. Clark Kent é a visão que o Super-Homem possui da raça humana.Feiffer vê o Super-Homem como "a fantasia máxima da assimilação", sugerindo que o êxito de Siegel foi "transformar em crônica o ‘sonho americano’.

Na série Smallville é o contrário: Clark é a verdadeira personalidade.
Pode-se também encarar como Clark, (o adolescente), sendo o disfarce, já que Kal –El é a essência kriptoniana do Clark fazendeiro. Nos episódios com Alicia (uma namorada que aparece na terceira e quarta temporada) Clark diz para sua mãe que é apenas com ela que ele pode ser natural, podendo mostrar quem ele realmente é, porque ela sabe de seus super-poderes.
Na verdade, Clark Kent é a uma criação do Jovem Kal- El, uma camuflagem que tem o objetivo de não revelar para as pessoas suas as características individuais. É uma necessidade de proteção e privacidade
Ele sente que o Clark adolescente é uma máscara, é o disfarce, que busca ocultar e proteger, porque ele finge ser desajeitado, tímido, atrapalhado... Justamente para que ninguém faça conexões dele com o “Super”, que é naturalmente imponente e um ser a caminho de se tornar perfeito.
Ou podemos encarar como nem Super-Homem e tão pouco Clark, são o disfarce. Ambos são os extremos da mesma de uma dupla personalidade.
Como disse Ghandi: "Sou coerente com a verdade e, como a verdade muda, reservo-me o direito de ser incoerente".
Todas as pessoas tem esses dois lados dentro de si, um real outro ilusório:O lado “Clark” é o seu lado da pessoa comum, enquanto o lado “Super” é a projeção do que todo homem deseja ser: alguém capaz de voar, interceptar balas, romper as barreiras da realidade e das incapacidades que envolvem a todos.

Na série Smallville temos como exemplo o Episódio que o Clark Kent recebe uma ligação do futuro simboliza esse poder do Super-Homem, pois consegue realizar o que todas as pessoas já desejaram: a possibilidade de fazer voltar uma oportunidade perdida (a de salvar a Lana Lang da morte, pelo tiro de Adam Knight no episódio Crisis).

Não é a toda hora que Clark Kent pode manifestar seus sentimentos, o que acaba por tornar a máscara útil para a convivência.
Mas nem sempre Clark gosta de se manter no anonimato. Muitas vezes já ficou tentado em se revelar e poder assumir publicamente quem ele realmente é. Isso já foi mostrado tanto nos filmes de Christopher Reeve, NO AUTUAL Superman Returns e no seriado Smallville.
Assim como em um baile de carnaval, sempre há o momento em que as máscaras caem. Cedo ou tarde, nossas verdades serão reveladas e nossos verdadeiros rostos serão mostrados. Nesses momentos que a identidade Clark Kent é descoberta ele sempre leva a pior. Mas não é só o super herói quem apanha, Clark também apanha, e muito, mas do destino, com suas incertezas quanto a assumir ou não seu verdadeiro “Eu”.
Resta saber de quem será a iniciativa, se Clark irá se revelar espontaneamente ou se ele será descoberto por seus arqui-inimigos...

Os super-heróis, ícones do inconsciente coletivo da sociedade, sempre andam disfarçados. O propósito deles talvez seja o mais nobre, pois os super-heróis têm a missão de salvar os inocentes. Não poderiam, portanto, arriscar sua identidade e comprometer uma causa maior. O super-herói, com o Super-Homem, é um marco e para muita gente seu début marca o começo da Era de Ouro na história dos quadrinhos, um arquétipo perfeito, o modelo para uma série de personagens e um dos mais perfeitos mitos das eras modernas. Rejeitado pelos grandes jornais, o Super-Homem encontrou seu lugar nas páginas de uma novidade da época: as revistas em quadrinhos."Do mesmo modo que os atores põem uma máscara, para que a vergonha não se reflita nos seus rostos, assim entro eu no teatro do mundo - emascarado." (René Descartes)

Retratando literalmente a necessidade de se ocultar, não poderia deixar de citar o filme “O Máskara”. Dos quadrinhos para o cinema, o personagem Stanley Ipkiss acha no mar a máscara de Loki, um deus escandinavo. Com a máscara, Stanley possui a coragem para fazer coisas mais arriscadas e divertidas. De tímido e desajeitado, ele passa a fazer tudo o que antes não tinha coragem, além de ganhar poderes sobre-humanos.


O Eneagrama como uma "máscara" das personalidades humanas

Um estudo que chama a atenção é o Eneagrama . O conhecimento é uma "sabedoria milenar" que tem aproximadamente 4.500 anos, claro que ela não era tão detalhada como passou a ser nos últimos cinqüenta anos. Sua origem é desconhecida, mas propõe um profundo conhecimento de si mesmo. A teoria divide em nove as máscaras, ou personalidades, humanas (do Grego: Enea = nove; grama= traço, ponto).
Foi introduzido no Ocidente por Gurdjieff: “ É um grande erro acreditar que o ser humano se mantêm uma unidade constante. Ele muda continuamente; é raro que permaneça o mesmo por uma única hora sequer.”

De acordo com esse estudo, a personalidade funciona como uma máscara invisível, uma casca que criamos para nos adaptarmos ao meio social. É um mapeamento dos tipos psicológicos básicos do ser humano e suas principais motivações. Temos todos um pouco de cada uma delas, dependendo da situação. Porém, cada um de nós escolheu e desenvolveu uma delas:
O Juiz tem no eixo oposto o excesso que gera Ira: Ela nasce da busca da perfeição
O assistente tem no eixo oposto o Orgulho: nasce do esquecimento das nossas necessidades. Queremos ajudar.
O narcisista tem no eixo oposto a Vaidade: ela Nasce do desejo de sermos admirados pelo que fazemos
O artista tem no eixo oposto a Inveja: percebemos a beleza nas outras pessoas e não conseguimos perceber a nossa.
O observador tem no eixo oposto a Avareza: temos medo de perder o que temos e ficarmos vazios.
O herói tem no eixo oposto o Medo: percebemos o mundo como um lugar cheio de perigos e de conspirações
O oportunista tem no eixo oposto a Gula: Nasce do medo da "abundância" acabar.
O chefe tem no eixo oposto a Luxúria: Nasce da necessidade de adrenalina. Queremos ser notados e respeitados.
O apaziguador tem no eixo oposto a Indolência: Nasce de nos sentirmos completos. Se estivermos em harmonia com o universo sempre alguém cuidará de nós.

Inicialmente escolhemos uma virtude para conseguirmos ser amados e aceitos. Com a fixação em um modo habitual e até a compulsão no uso, nasceu um lado negativo, vicioso, pelo excesso.

“ Para despir a máscara, é preciso contrariar os hábitos, vícios e paixões que cada tipo de personalidade adquire desde a primeira infância. Algo que não é nada fácil. Mas uma das funções desse estudo é exatamente a de nos dizer qual é o número da caixa onde nos empacotamos para que possamos sair da prisão da mecanicidade e despertar o nosso verdadeiro ser, que é consciente e não mecânico” ( Mário Margutti).

Clark Kent usa sim suas máscaras mas com o mundo exterior. No seu mundo interno ele busca viver seu potencial de modo integrado, em estado de consciência para conseguir viver genuinamente realizado. O entendimento o ajudará a se tornar mais perceptivo, não só sobre ele como sobre as pessoas a sua volta.
E é isso que vamos conhecer ao acompanhá-lo em sua longa jornada...

(texto devidamente registrado e protegido por direitos autorais. Caso queira repassar essa mensagem não altere seu conteúdo e nem deixe de citar minha autoria)

(Imagem pertencente ao filme"Superman Returns" - Warner)

Thursday, August 03, 2006

Melhores “Quotes (Citações) de Superman Returns

 analise de monica burich sobre brandon routh e superman returns

Jimmy Olsen - If you ask me... she still in love with you know Who…
(lembra Harry Potter -Waldemor)

Superman - Well, I hope that this experience hasn't put any of you off flying. Statistically speaking, it's still the safest way to travel.

Perry White – Where did you find him?
Lois Lane- He found me…
(exatamente como no seriado Smallville , se referindo a Clark e Martha)

Clark Kent - How did Lex Luthor get out of prison?
Jimmy Olsen- When his appeals came up, they called Superman as a witness, and he never showed. How much do you think that pisses off Superman?
Clark Kent- ...A lot.

Jimmy Olsen - Look up in the sky, see?
Lois Lane- It's a bird
Perry White - It's a plane
Jimmy Olsen No, it's...
Clark Kent - You wanted to see me?
(bela homenagem a tradição do Superman)

Perry White- Three things sell this newspaper: Tragedy, sex, and Superman. These people have had enough tragedy, and we all know you can't write worth a damn about sex…

Richard – Do you love him?
Lois Lane- He is the Superman… everyone was in love with him…

Jor-El - They can be a great people, Kal-El, they wish to be. They only lack the light to show the way. For this reason above all, their capacity for good, I have sent them you... my only son. (depois que Superman sai da casa da Lois Lane) Embora você tenha sido criado como um humano, você não é um deles. Eles podem ser grandes pessoas, Kal-El, eles desejam ser. Somente lhes falta a luz para mostrar o caminho. Por esta razão e, acima de tudo, a capacidade deles de fazer o bem, eu os enviei você, meu único filho.

Jor- El: - You will travel far, my little Kal-El, but we will never leave you-even in the face of our deaths. You will make my strength your own. You will see my life through your eyes, as your life will be seen through mine. The son becomes the father. And the father, the son.

Superman – What did you hear?
Lois Lane – Nothing
Superman - I hear everything… you wrote that the world doesn’t need a savior, but everyday I hear people calling for one…. I ´m sorry, I left you Lois… I will take you back Know…”
(Você disse que o mundo não precisa de um salvador... Mas todos os dias eu ouçoas pessoas clamando por um.)

Superman - You'll be different. Sometimes you'll feel like an outcast. But you will never be alone.You will my strenght your own. You will see my life through your eyes, like i'll see yours through mine. The Son becomes the father, And the Father.. Becomes the son.

Tuesday, August 01, 2006

Análise simbólica

 analise de monica burich sobre brandon routh e superman returns
Todo o Filme traz mensagens contidas não apenas nas falas dos personagens, mas no contexto geral. Não podemos nos limitar somente aquilo que vemos e ouvimos, pois quando percebermos o mundo ao redor nos valemos dos nossos sistemas sensoriais. Todas as situações trazem mais mensagens do que aparentam e são muito mais amplas do que se pode imaginar.

Nei Naiff (tarólogo) me disse, em uma de suas aulas, que achava mais fácil nos séculos passados as pessoas se abrirem para interpretar os símbolos, pois naquela época havia muitos ocultistas e eruditos. Na época de hoje é diferente. A maioria das pessoas vive vinte quatro horas do dia sob sua visão pessoal e se concentrando em generalidades. Poucas são as pessoas que conseguem sair dessa superficialidade que nos obriga o cotidiano, com comportamentos automatizados, que o hábito conduz. No decorrer da maior parte de nossas atividades diárias estamos no “automático”, porque nos habituamos a fazer as coisas sem pensar. Você não precisa raciocinar para pensar como vai chegar em casa, simplesmente vai... Mas se alguém te perguntar se cortaram uma árvore na sua rua, ou se a casa do vizinho mudou de cor você provavelmente não reparou, porque não estamos constantemente conscientes do que fazemos. Por isso em muito episódios você pode não lembrar de detalhes que em capítulos lá na frente vão fazer falta. O mesmo acontece com as mensagens contidas em cada história, quantas minúcias poderiam ser incorporados como um aprendizado e passam em branco.
Porque o que vemos é apenas a ponta de um “iceberg”, muita coisa existe abaixo da superfície para ser explorados.
É preciso fazer uma análise simbólica para entender o que a natureza está refletindo. Porque a nossa mente é indisciplinada, sucumbe muito rapidamente a dispersão, perdendo preciosas singularidades. Ao refinar a atenção, entendemos melhor a vida: na riqueza dos detalhes, que em grande parte dos momentos nem paramos para pensar a respeito. O ideal é decodificar e analisar para se absorver o aprendizado, com todas as suas nuances e sutilezas. Olhe sempre as situações com muitas reflexões e dissertações, reveja várias vezes sob diversas perspectivas, pois a cada novo olhar você descobrirá muitas mensagens ocultas, que normalmente não são vistas na primeira vez. Símbolos são condutores de verdades.

Assistindo a uma aula do Otávio Azevedo (Astrólogo) ele explicou que os sinais aparecem em todos os lugares, a todas as horas e com todas as pessoas, como que pedindo para que todos nós nos conheçamos um pouco mais. Tudo o que aprendemos mentalmente no fundo nunca é uma verdade completa, porque a natureza está o tempo todo dialogando com a gente e nos mostrando outros significados, outras maneiras de ver a vida e de raciocinar diferente. Só que é necessário que estejamos conectados para observarmos tudo o que se passa, por que há sempre um simbolismo e um significado, só que as pessoas não estão ligadas nesse simbolísmo porque a maioria vive de forma “mecânica”. Otávio Azevedo cita o princípio Hermético da Correspondência, "O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima", atribuído à Hermes Trimegisto. Esse princípio nos diz que tudo tem uma correspondência.
Uma vez Otávio Azevedo (Astrólogo) contou que tinha conhecido um Guru na Índia que interpretava a vida nos sinais da natureza, olhando o passar de uma nuvem, o canto dos pássaros, as folhas que caiam das árvores.
Querendo testar o seu Mestre, contou que estava em um restaurante conversando e gesticulando e veio uma vespa e pousou na sua mão e então, pediu-o para interpretar. O erudito, explicou que o movimentar das mãos significava uma conversa ativa, e com a vespa pousando representava que seu modo de falar poderia ferir alguém, pois a picada de uma vespa sempre deixa a pessoa dolorida. Otávio concluiu que quando uma pessoa é suficientemente sábia, ela não precisa de outros recursos além de suas percepções.

O modo como percebemos as coisas é decisivo frente aos estímulos do que vemos, se não nos abrimos a novas percepções nossas reações acabam sendo automáticas ou "condicionadas”. Assim, se desenvolve um sentido mais do que outros e acabamos com uma forma viciada de pensamento, que pode ser prejudicial e limitante. Temos que buscar um “sentir” além do comum.

Platão diz no “Timeu” que as coisas não são realmente reais, que as coisas são sombras das idéias, das idéias que estão num topos ouranios num lugar supraceleste, e as coisas são por participação dessas idéias, não são portanto verdadeira realidade. Ele ilustra isso com “ A alegoria da Caverna”, onde coloca que as pessoas não podem acreditar apenas naquilo que vê, é preciso iluminar a consciência de quem procura a realidade por detrás das sombras. Quem está dentro da caverna vê apenas um “teatro de sombras - elas acham que as sombras que vêem são a única coisa que existe ”(como disse Prof. Paulo A. Duarte - Professor do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Catarina).
É uma busca filosófica do lado esotérico da vida e da compreensão entre as idéias e o seu reflexo no mundo.
(texto devidamente registrado e protegido por direitos autorais. Caso queira repassar essa mensagem não altere seu conteúdo e nem deixe de citar minha autoria)
Imagens pertencente a Warner - Superman Returns (Bryan Singer)
 

superman

super homem

super heroi

smallville

kansas
metropolis
clark kent